Em mais um episódio da entrevista ao repórter Sergio du Bocage, Edu Coimbra lembra, agora, do início de carreira como treinador. E revela que descobriu, na Funabem, no relacionamento com os jovens daquela fundação, que tinha habilidade de comunicação e de convencimento para ser técnico de futebol. E ao mesmo tempo lamenta, que, apesar de se sentir no auge do conhecimento, não encontra espaço para trabalhar. Edu acredita que há preconceito e reclama da falta de espaço para os mais experientes. Na conversa, Edu revela o motivo de ter trabalhado como técnico da seleção – foi um reconhecimento ao trabalho ofensivo que desempenhava nos clubes que dirigia. Ele foi convidado pelo presidente da CBF, Giulite Coutinho, e comandou a seleção em três jogos. Diante da possibilidade de voltar à seleção, diz ter certeza de que ajudaria muito o trabalho de Tite, mas não revela o que diria ao técnico do Brasil. Quanto a Neymar, garante que seria fácil de trabalhar com ele, desde que o jogador “quisesse ouvir”. Ele ressalta que a postura do atacante deve ser mais focada nos jogos e não no pessoal, mas reconhece que, tecnicamente, Neymar é melhor que Romário. Só faz uma ressalva – o Baixinho ainda está muito à frente do atual camisa 10 do Brasil, em termos de produtividade e desempenho.
Edu diz estar no auge da carreira e pede espaço para os profissionais mais experientes